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sexta-feira, 4 de março de 2016

Infográfico: Relato de Hora em Hora de um Paciente ao Tratamento com Iboga

Relato de hora em hora de um paciente com problemas de depressão e falta de sociabilidade. 


Abaixo é possível visualizar um infográfico que conta sobre relatos registrados de hora em hora sobre o tratamento com Ibogaína de um paciente que sofria de problemas de depressão e falta de sociabilidade. 

Caso não consiga visualizar a imagem, abaixo da mesma está o conteúdo em escrito do infográfico.

Infográfico: Relato de Hora em Hora de um Paciente ao Tratamento com Iboga
Infográfico: Relato de Hora em Hora de um Paciente ao Tratamento com Iboga

Linha do tempo:

6 horas antes da dosagem:  "Cheguei  no  Instituto.  A  rotina  normal  é  de  ser dosado  após  6  horas em jejum. Havia  acabado  de  comer,  tive  que  esperar  06  horas."

2 horas antes da dosagem: "Tomei  150 mg  de  gravol  para  náuseas."

1 hora e meia antes da dosagem: "Me deram 100mg de ibogaína HCL como dose teste. Não teve efeito, o que é bom e esperado."

Hora da dosagem: "Tomei uma grande dose de 1300mg de ibogaína  HCL  em  6  cápsulas."

20 minutos após dosagem: "Minha  pernas  estão ficando bambas, está  difícil  ficar  de  pé."

45 minutos após dosagem: "Minhas pernas não respondem, é impossível  ficar  em  pé."

55 minutos após dosagem: "O  efeito me acertou forte e repentinamente. Com  os  olhos  fechados  vejo  formas geométricas  e onduladas. Acho que estou alucinando. Não consigo  colocar o tempo  em  sequência, está  tudo  fora  d e  ordem. 

Por 2 minutos  eu  me  senti totalmente fora do meu   corpo. É  amedrontador, mas  estou  aliviado  porque  posso parar tudo  isso  ao  abrir  meus  olhos."

1h e 20min após dosagem: "Acho que  estou  na  parte mais profunda das visões.  Estou tendo uma intensa comunicação com alguma forma de espírito que representa  uma conexão de mim mesmo em relação ao universo. Pode parecer  cômico  de se  ler, mas foi a experiência  mais  profunda  de  minha  vida."

2h após Dosagem: "As visões estão ficando menos intensas, virando algo fragmentado e repetitivo. Introspecção  pessoal  começa a aumentar, e o desconforto  físico  também."

3h após Dosagem: "Ainda estou deitado, não consigo levantar  e  não  consigo  me sentir confortável enquanto deito. Minha boca está seca. Estou concentrado em respirar profundamente porque tenho medo de não respirar se não pensar  sobre. Fisicamente eu me sinto  exausto ."

7h após dosagem: "As visões acabaram e consigo andar. Ainda me sinto mal. Porém, algo diferente está acontecendo,  sinto uma distinta segunda consciência dentro de mim, posso conversar, fazer perguntas  e obter respostas. Tal consciência aparenta ser sábia, sinto  que  é  outra  parte  de mim que nunca  havia se manifestado por medos e dúvidas, talvez, conhecimento de anos  que  tentei  esquecer."          

8h após dosagem: "Esse “segundo  eu” cresceu dramaticamente. Sinto grandes revelações e inspirações. Estou  eufórico, me  sinto fisicamente leve. Não sinto vontade de comer ou dormir, estou muito  ocupado falando  com igo  mesmo."

15h após dosagem: "Não sinto fome, mas tenho que me alimentar, me forcei a comer  algo."

24h após dosagem: "A  euforia não me deixou o dia todo. Não  sinto vontade de comer ou dormir desde a dosagem, mas meu corpo  deve  estar  cansado. Entrei em colapso  e  comecei a chorar, incapaz de pensar em nada exceto na gratidão de ter realizado tal tratamento. Mas  ainda sem sono. Continuo  eufórico ."

30h após dosagem: "A euforia diminuiu, mas não está indo embora tão cedo. A sensação 
de duas consciências acabou. Eu me ajustei e já estou normal. Praticamente não comi e ainda estou sem dormir, porém me sinto ótimo. Caminhei  até o lago para ver  o  nascer  do  sol, foi  muito bom."

36h após dosagem: "Meu  apetite voltou, continuo  eufórico."

1 mês após dosagem: "Continuo um pouco eufórico."

2 meses após dosagem: "A euforia está acabando, tive um sonho no qual relembrei de minha segunda consciência, me deu mais motivação."


3 meses após dosagem: "A euforia acabou, porém meu emocional está mais saudável e mais centrado do que nunca, minha saúde mental parece ter mudado pra sempre, normalmente eu estaria lutando contra a depressão, dessa vez, ela simplesmente não está lá."

terça-feira, 1 de março de 2016

Desmistificando a Ibogaína



Muito se tem falado a respeito da Ibogaína aqui no Brasil nos últimos tempos... bem e mal, com discussões apaixonadas, e, às vezes, desprovidas de cunho científico e repletas de preconceito.

Para quem não sabe, Ibogaína é uma substância extraída da planta Tabernanthe iboga, originária do Gabão, e planta sagrada utilizada nos rituais da religião Bwiti, religião e rituais estes existentes desde a pré-história. Em 1962 Howard Lotsof, na época dependente de heroína, descobriu que uma única dose de Ibogaína foi suficiente para curar a dependência sua e de alguns amigos. A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo, alguns oficiais, outros underground. Desde essa época até hoje cerca de 10.000 pessoas já fizeram o uso médico da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes, e, em muitos casos, ocorre uma melhora do quadro de dependência significativa, em apenas 24 horas.

Como tudo que é diferente, e como tudo que é inovador, existem também em relação à Ibogaína controvérsias e dúvidas, que tem origem na desinformação e no preconceito, e algumas vezes também em interesses econômicos. Este texto visa esclarecer as dúvidas e orientar as pessoas sobre o assunto. É interessante o fato de que a maioria das pessoas que é contra esse tratamento, não sabe absolutamente nada a respeito, mesmo alguns sendo renomados profissionais da área. É o estilo “não li e não gostei”. Na área da dependência química no Brasil, alguns egos são imensos.

Sempre que se fala de Ibogaína, cita-se o fato de a mesma ser proibida nos Estados Unidos e em mais 3 ou 4 países, sendo em todos os outros (inclusive no Brasil) isso não ocorre. Pelo contrário, o Brasil é um dos pioneiros nesse tratamento e os profissionais envolvidos, apesar de pouco conhecidos aqui, têm reconhecimento internacional. Essa proibição da Ibogaína em poucos países deve-se à desinformação e a interesses econômicos e políticos.

Primeiramente, essa medicação não interessa à grande indústria farmacêutica, visto ser derivada de plantas, com a patente de 1962 já expirada, tendo, portanto, um baixo potencial de lucro.

Alem disso, em muitos locais, o preconceito contra os dependentes faz com que eles sejam vistos como pessoas que não merecem serem tratadas e sim presas ou escorraçadas. Assim sendo, o fato da Ibogaína ter sido descoberta por um dependente químico, para algumas pessoas, já a desqualifica.

Fora isso, o falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica, ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, mesmo com a pessoa acordada. Isso é comprovado por inúmeros estudos ao redor do mundo, mas é fácil confirmar, basta fazer um eletroencefalograma (EEG) durante o efeito da substância pra se ver que o padrão que vai aparecer é o do sono REM, não de alucinações. Alem disso, a ibogaína não se liga ao receptor 5HT 2a, o alvo clássico de alucinógenos como LSD, por exemplo.

Outra crítica relacionada à Ibogaína, que é sempre citada, são as até agora 14 mortes que ocorreram, em 48 anos, como comentado acima, em cerca de 15000 tratamentos realizados. Isso dá menos de 1 fatalidade em cada 1000 tratamentos, número muito menor por exemplo do que as fatalidades provocadas por metadona, que é outra substância utilizada no tratamento da adicção, e que é de 1 fatalidade para cada 350 tratamentos.
O detalhe, sempre deixado de lado pelos detratores da Ibogaína, é que em todos os casos de fatalidades registrados, comprovadamente se detectou o uso sub-reptício concomitante de heroína, cocaína e/ou álcool, confirmado por necropsia, o que nos leva à conclusão de que não existem fatalidades relacionadas à Ibogaína e sim à heroína/cocaína/álcool e à mistura dessas substâncias... além disso, poucas coisas no mundo são mais mortais do que usar drogas.. isso sim é perigoso.

Mais outra crítica é sobre o uso em humanos, sendo que no Gabão, há 5000 anos humanos já usam a substância em seus rituais, sem problemas. Já foram feitos vários trabalhos científicos, por cientistas renomados, que comprovam a baixa toxicidade e a segurança do tratamento, desde que feito dentro dos protocolos.

A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. Incrivelmente, essa taxa de 80% também é alvo de críticas... Porque não são 100%, eles dizem? Já que é tão bom, porque não cura todo mundo? Ora, nenhum tratamento médico é 100%, existem variáveis ponderáveis e imponderáveis que influenciam a evolução dos pacientes, como motivação, características individuais de cada paciente, preparação adequada, com psicoterapia pré e pós tratamento de alto nível, tudo isso faz com que haja variações na eficácia. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência que se tem notícia, em toda a história da humanidade. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de seqüelas, nem físicas, nem psicológicas.

Assim sendo, pessoas que vivem da cronicidade da doença, para as quais não interessa que haja cura e sim perpetuação do quadro, e assim, indiretamente, perpetuação dos lucros, se insurgem contra ela.

Em toda a história da humanidade, as inovações, as mudanças de paradigma, sempre foram combatidas.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016



O tratamento do IBTA te dá a oportunidade de escolher o rumo que você gostaria de dar para a sua vida. Não deixe as drogas te controlarem.

O IBTA já tratou mais de 1000 pacientes em todo o Brasil através da Iboga, sendo o pioneiro a realizar este tipo de tratamento. A Iboga existe há mais de 50 anos e foi descoberta em 1962, por Howard Lotsof e já ajudou milhares de pessoas.

Mude a sua vida também, mudando você ou ajudando quem você ama.

Para mais informações:
E-mails: ibogaina.ibta@ibogainaibta.com.br
Telefones: (19) 3244-7607 / 3844-8316

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

SOBRE O ENUNCIADO DO CONED A RESPEITO DA IBOGAINA E O AMBIENTE HOSPITALAR...


ESCLARECIMENTOS:


Inicialmente cumpre esclarecer que o CONED (Conselho Estadual de Política sobre Drogas) não elabora nenhum tipo de lei ou decreto. Muito menos em relação a importação de medicamentos ou requisito para o exercício de profissões. A competência para tal é exclusiva da União, conforme determina o art. 22 da Constituição Federal.

As atribuições do CONED estão previstas no art. 2º do Decreto Estadual n.º 56.091/10 e se resumem exclusivamente ao que segue:
"I - propor a política estadual sobre drogas, compatibilizando-a com o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, bem como acompanhar a respectiva execução;
II - estimular pesquisas visando ao aperfeiçoamento dos conhecimentos técnico-científicos referentes ao uso e tráfico de drogas;
III - articular, estimular, apoiar e acompanhar os programas de prevenção e tratamento, redução de danos e repressão ao tráfico de drogas;
IV - propor ao Governador do Estado a celebração de convênios para os fins previstos nos incisos anteriores;
V - encaminhar ao Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas propostas fundamentadas de alteração do sistema legal de prevenção, fiscalização e repressão ao uso e tráfico de drogas."

Ou seja, o CONED é um órgão meramente consultivo. Ele apenas emite OPINIÃO sobre determinados assuntos que entram na pauta das discussões que envolvem as políticas de combate às drogas.

A única coisa publicada pelo CONED na edição de 16/01/2016 do Diário Oficial do Estado  foram 4 enunciados.

Os enunciados do CONED não possuem força normativa, mas expressam tão somente a OPINIÃO, ou seja, o POSICIONAMENTO do referido conselho, diante de determinado assunto. Isto é o que está expresso no art. 9º da Resolução SJDC-055 de 26/06/2013 (cópia anexa), que estabelece o Regimento Interno do CONED. Vejam:
"Art. 9º - Na hipótese das consultas ou discussões apresentarem conteúdo recorrente, ampla repercussão ou exigirem um posicionamento por parte do Plenário do CONED, este poderá editar Enunciados que registrem a sua posição."
Desta forma, alguém afirmar "Agora é lei na CONED" é algo da mais absoluta e completa ignorância. Isto porque o CONED não faz lei sobre absolutamente nada, apenas emite OPINIÃO sobre determinados assuntos. Legalmente ninguém pode exigir nada da clínica com base em enunciados do CONED.

#Ficaadica


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

 
Eficaz contra a dependência »

Derivada de planta africana, ibogaína tem sido usada no Brasil para tratar vício em cocaína e crack

Sem registro na Anvisa, ela pode ser aplicada em pesquisas clínicas e comprada com CPF do paciente

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Ana Clara Brant - EM CulturaPublicação:20/02/2016 11:30Atualização:20/02/2016 11:49
Há experiência do uso do produto para tratar dependentes de crack (Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Há experiência do uso do produto para tratar dependentes de crack
O professor de Belo Horizonte João (nome fictício), de 37 anos, tinha 13 quando teve seu primeiro contato com as drogas. Começou inalando tíner e cola. Ao longo dos anos, se viciou também em maconha, álcool, crack e até cocaína. Depois de quase duas décadas imerso nessa realidade, ele decidiu largar as drogas, já que havia perdido praticamente tudo o que tinha. “Sem contar que eu estava muito infeliz com aquela situação, ao ver a minha família doente por minha causa. Foi então que decidi procurar ajuda. Fui atrás de todo tipo de tratamento por diversas vezes, mas nenhum surtiu efeito. Saía da clínica e imediatamente ia para rua comprar crack, fumava e voltava a sentir e a ter aquela sensação de prazer que eu gostava”, recorda.

Até que um dia ele descobriu, conversando com um parente, uma substância que mudou sua vida: a ibogaína, derivada da raiz da planta iboga, nativa do Gabão e de Camarões, na África. “O tratamento é maravilhoso e recomendo a todos que querem se livrar do vício. A ibogaína conseguiu fazer com que eu parasse para refletir, lembrando de experiências que sempre me fizeram mal. O tratamento, além de apresentar efeitos positivos em relação ao abandono das drogas, tem um poder de reflexão interior que eu não tinha. Era egoísta e pouco ligava para os outros. Hoje, consigo parar e pensar muito antes de agir. E posso garantir que esse efeito é de longo prazo”, assegura o professor mineiro.

A nova aposta para o tratamento de dependentes químicos tem possibilitado reações menos traumáticas tanto nos pacientes quanto nos familiares e vem sendo usada em algumas clínicas e instituições do Brasil. O Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas (IBTA), localizado em Paulínia, interior de São Paulo, é um deles. O fundador e diretor da entidade, o mestre em medicina chinesa e naturopata Rogério Souza, conta que a ibogaína sempre esteve presente em rituais africanos, até que na década de 1960 começou a ser testada com êxito em dependentes químicos nos Estados Unidos. No Brasil, ela chegou há 10 anos e vem gerando bons resultados com viciados em substâncias químicas.

Rogério explica que o uso de drogas altera o funcionamento das conexões entre os neurônios, as sinapses, desequilibrando as proporções entre os neurotransmissores. E o que a ibogaína faz é colocar o cérebro do paciente em um estado muito semelhante de equilíbrio e funcionamento de quando nasceu, ou seja, volta a ter o mesmo padrão que tinha antes de se viciar.

“A ibogaína produz uma grande quantidade do hormônio GDNF, que estimula a criação de conexões neuronais, o que auxilia o paciente a perder a vontade de usar drogas. Ela também atua nos níveis de serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer. No momento em que o paciente tem contato com a droga ilícita, esta perde sua eficiência”, analisa.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também comprovou a eficácia da substância de origem africana. A equipe, liderada pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, testou a ibogaína em 75 pacientes, entre indivíduos do sexo masculino e feminino, que, além de receber a substância, se submeteram a sessões de psicoterapia. Ao final de um ano, 51% dos homens e 100% das mulheres tiveram um resultado positivo com a ibogaína.

“Ainda não se sabe exatamente como ela age. Sabe-se que ela interage com os circuitos cerebrais de recompensa envolvidos nos comportamentos prazerosos. De alguma forma, supõe-se que a ibogaína possa alterar esses sentimentos de prazer associados ao abuso de álcool e outras drogas”, diz Dartiu.

O tratamento A ibogaína é ministrada em cápsulas e seu ciclo de tratamento dura cinco dias sem a necessidade de passar por internação, como revela o diretor do IBTA, Rogério Souza. Além das cápsulas, o indivíduo é submetido a terapias alternativas diárias, tem encontros regulares com médicos, que também se reúnem com os familiares do paciente, além de dar assistência ao longo de um ano. “Não é milagre, mas são necessários apenas cinco dias para se mudar totalmente a química do cérebro. A gente vai ensinar o cérebro a agir como ele sempre agiu. A ibogaína faz com que a pessoa passe a olhar a própria vida sob outro ângulo, promovendo momentos de reflexão e introspecção”, afirma Souza.

Dartiu Xavier acrescenta que o indivíduo toma uma cápsula da ibogaína, cujos efeitos duram até oito horas, em ambiente hospitalar, sendo que algumas pessoas necessitam de mais sessões (um terço dos pacientes teve que usá-la apenas uma vez). Depois disso, o dependente deve ser acompanhado em psicoterapia por meses. “Durante o tratamento, os pacientes relatam que sob o efeito da ibogaína eles revivem suas vidas e passam a compreender melhor as razões que os levaram a ficar dependentes, além de descrever vivências muito intensas que transformaram suas vidas. Como são momentos de emoções muito fortes, recomenda-se que os pacientes sejam acompanhados em psicoterapia por um período mínimo de seis meses”, aconselha o médico.

No entanto, apesar dos bons resultados – já que cerca de 70% dos usuários têm sucesso com a ibogaína – podem haver recaídas. O diretor do IBTA diz que para aquele que segue a orientação correta do tratamento, a chance de dar certo é grande. “A gente só não interfere no direito de escolha. A pessoa tem que querer, se esforçar e estar disposta a se recuperar.” Foi o que ocorreu justamente com o professor João, de BH. Ele admite que logo depois do tratamento com a ibogaína chegou a ter uma recaída. No entanto, o efeito da droga no seu organismo foi tão ruim, que ele resolveu nunca mais usá-la. “Consegui largar as drogas graças à ibogaína, à minha força de vontade e acredito que também com a ajuda de um poder superior. Estou limpo há nove meses e não sinto nenhuma vontade de usar qualquer substância química”, celebra.

Produto tem restrições


A ibogaína não tem registro no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), logo, não pode ser considerada medicamento, sendo proibidos o seu comércio e a distribuição. O uso para qualquer treinamento só pode ser feito em algum contexto de pesquisa clínica. Segundo a Anvisa, não há nenhum medicamento à base da substância registrado no país, mas é importante destacar que ela não está classificada como substância proibida.

“Não há proibição e nem regulamentação com relação à ibogaína, assim como não existe com relação à acupuntura, à terapia ortomolecular, mas a clínica pode importá-la mediante o CPF do paciente para uso exclusivo dele”, elucida o diretor do Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas.

Já o médico Dartiu Xavier acrescenta que apesar de a Anvisa autorizar a importação da ibogaína, ela ainda não é uma forma de tratamento aceita como válida, pois está em fase de testes. “Devido aos riscos, contraindicamos sua utilização em clínicas onde não haja uma estrutura médica para emergências que possam surgir”, frisa.
Para o medicamento se tornar comercializável, é preciso que o laboratório que o produz solicite seu registro na Anvisa, que fará avaliação de sua eficácia e segurança.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A Ibogaína age na química cerebral, estimulando a produção do hormônio GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer, a serotonina e a dopamina. O que pode explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatados por dependentes logo após saída de uma sessão.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O tratamento com Iboga proporciona aos indivíduos uma oportunidade de naturalmente desintoxicar seus corpos e mentes. Iboga para a desintoxicação por abuso de substância tem sido bem sucedida no tratamento de indivíduos de uma série de vícios diferentes, tais como álcool, cocaína, heroína, crack, medicamentos opiáceos e produtos farmacêuticos. A inovação do programa de tratamento com Iboga na desintoxicação é o catalisador para a criação de uma recuperação bem sucedida, o que é possível por evitar os sintomas de abstinência agudos e restaurar a neuroquímica do cérebro ao seu estado operacional adequado. O tratamento com Iboga funciona para corrigir as vias de absorção de dopamina nos centros de prazer do cérebro, revertendo os desequilíbrios que levam à dependência de drogas. Além disso, o tratamento foca no trabalho de curar as causas do seu vício, através da terapia para lidar com as escolhas traumaticas e estilo de vida. Como acontece? Imediatamente após o tratamento com ibogaina nenhum mal estar associado a abstinência é sentido, e o mais importantes, nenhuma fissura. 
Iboga vem sendo utilizado na recuperação de dependentes químicos á algumas décadas, em diversos continentes essa terapia vem se mostrando eficaz e existem várias modos de serem aplicadas. O tratamento é feito de várias formas ao redor do globo, uns preferem um tratamento rápido, tendo muitas vezes duração de 24 horas, com apenas uma aplicação, outros tem dias de duração de forma que técnicas terapeuticas são incorporadas ao tratamento. O IBTA possui uma ampla disponibilidade de terapias e técnicas de reestruturação comportamental, muitas vezes sendo utilizado sessões de acupuntura, sintetizador de ondas cerebrais, homeopatia, neurolinguisticas e fitoterapia atravéz de chás,entre outras técnicas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece o uso de acupuntura no tratamento da dependência química. Segue a imagem: