Tratamento revolucionário com Ibogaína é a esperança no tratamento de usuários de Drogas e Álcool.
A
ibogaína vem sendo utilizada há mais de 4 anos no Instituto Brasileiro de
Terapias Alternativas (IBTA) de Paulínia, com o intuito de recuperar
dependentes químicos de modo que possam voltar a viver normalmente em meio a
sociedade. O tratamento realizado no instituto já atendeu mais de 400 usuários
de drogas e mantêm uma média de 80% no sucesso de seus tratamento. Originária do
Gabão a ibogaína foi descoberta por Howard Lotsoft, que aos 19 anos e na época
dependente de heroína, comprou ibogaína querendo experienciar uma “viagem”. Após apenas uma dose da planta,
ele percebeu que sua vontade de consumir heroína havia cessado. Em 1983 Lostsof reportou as
propriedades anti-adictiva da ibogaína e em 1985 obteve quatro patentes nos EUA
para o tratamento de dependências de ópio, cocaína, anfetamina, etanol e
nicotina. Fundou o International Coalition for Addicts Self Help e desenvolveu
o método Endabuse, uma famacoterapia experimental que faz uso da ibogaíne HCl,
a forma solúvel da ibogaína.A partir daí surgiu com força uma rede
internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo. Desde
essa época até hoje cerca de 10.000 pessoas já fizeram o uso da
substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos
são surpreendentes.
“Em 46 anos atuando e desenvolvendo trabalhos
na área da saúde mental, eu nunca vi algo tão extraordinário. Estou estupefato.
É a planta dos deuses”. É dessa forma que o psiquiatra José Paulo de
Oliveira Filho a descreve. Pesquisas
feitas em humanos e animais indicam que a erva age em dois sentidos, por um
lado ela age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que
promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões
neuronais. Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência
sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis
pela produção do prazer; a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que
podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes
logo após uma sessão. A ibogaína gera um estado de sonhar acordado, onde
a pessoa passa a ter visões de seu passado e os fatores que a levaram em busca
da droga, dessa forma é possivel compreender e entender os acontecimentos
tráumaticos que lhe fizeram escolher o abuso de substâncias como uma forma de
escapar de tais traumas. “O resultado é
que a pessoa constrói uma imagem do ‘eu’ fora do corpo.” – Bia Labate. O
falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em
determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e
baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações
errôneas adiante. A Ibogaína não é exatamente alucinógena, é onirofrênica,
(Naranjo, 1974)
Uma
vez que a ibogaína chega ao fígado, torna mais fácil sua ação de distribuição e
melhor atuação celular. Vários fatores simples podem evitar que baixe a ação da
ibogaína no corpo, esses fatores são orientados pela equipe multidisciplinar do
IBTA em avaliação prévia da administração da iboga.(Primeiro instituto pioneiro
no Brasil na prática das mais diversas disfunções) Isso pelo fato de que quanto
menos ela tiver que “brigar” com outras enzimas para diminuir sua ação, maior
será o resultado de sua atuação no organismo.
Deborah Mash, professora de neurologia da Universidade de Miami, acompanhou
o tratamento de três viciados em heroína num quarto de hotel em Leiden, na
Holanda, em 1992. Ficou impressionada. "A ibogaína faz uma limpeza no
corpo, na mente e no espírito". Ela produz efeito terapêutico
acumulativo no tecido adiposo que é liberada lentamente no organismo. O efeito
da substância pode ser sentido por vários dias. A taxa média de eficácia da
Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é
altíssima, principalmente se lembrarmos de que, além de ser uma doença
gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. O fato é
que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência.
Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de
sequelas, nem físicas, nem psicológicas, afirma prof°Rogério Moreira de Souza,
mantenedor do IBTA- Paulínia.
Atualmente, a ibogaína é usada em
países como Nova Zelândia e Holanda. Nos Estados Unidos ela serve apenas para
fins acadêmicos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não se
pronunciou sobre o uso de Ibogaína, o tratamento é realizado de forma
controlada, por especialistas na administração da mesma.
“Comos todos, no ínicio usasa cocaina
eventualmente por diversão. Ao experimentar, a primeira coisa que eu notei foi
que todos haviam mentindo para mim. Em todas as propagandas e conselhos, a
droga era tida como algo ruim. Porém, era gostoso. Me sentia-me disposto,
comunicavel e capaz de tudo. Convivi por um bom tempo nessa maneira. Há certa
de 3 anos comecei a uasr continumentem, o que era só uma laegria agora torna-se
necessidade. Só sentia que podia fazer algo bem se etviesse unsando. Até o
momento que só consegui ficar acordado se estivesse em efeito da droga. Nesse
momento que vi... A droga também mentiu.. Foi devastador, minha familia, minha
namorada ( na época) todos sofriam.. Eu era que menos sofria, pois estava
sempre trope. Minha vida financeira virou um caos. Gastava tudo que tinha e
ainda fazia emprestimos. Meu corpo não ficava parado, euforia, estados
alterados, não conseguia mais se relacionar com ninguem. Não controlava se quer
minhas pernas. Até que um dia quase foi meu ultimo. Um acidente de carro que no
relato a policia diziam não entender como eu havia sobrevivido. Foi quando eu
iniciei o tratamento com IBOGAINA - IBTA Desde o inicio eu via que a droga não
era mais parte da minha vida. Minha vida instantaneamente Mudou e aos poucos
voltando ao normal. Hoje há um ano depois do tratamento são incontáveis as
conquistas. A maior dela quem saber, foi ver minha mãe voltar a sorrir. Meu pai
voltar a confiar em mim e minha irmã, ainda criança, não me perguntar mais
quando eu iria sarar. Hoje, de cara limpa, digo que valeu á pena. Ainda pago as
dividas que a droga me deixou e ainda tenho cicatrizez daquele acidente. Porem
sou uma nova pessoa, com muitos amigos e com muitos objetivos para conquistar.
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