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segunda-feira, 6 de abril de 2015

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Tratamento revolucionário com Ibogaína é a esperança no tratamento de usuários de Drogas e Álcool.


A ibogaína vem sendo utilizada há mais de 4 anos no Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas (IBTA) de Paulínia, com o intuito de recuperar dependentes químicos de modo que possam voltar a viver normalmente em meio a sociedade. O tratamento realizado no instituto já atendeu mais de 400 usuários de drogas e mantêm uma média de 80% no sucesso de seus tratamento. Originária do Gabão a ibogaína foi descoberta por Howard Lotsoft, que aos 19 anos e na época dependente de heroína, comprou ibogaína querendo experienciar  uma “viagem”. Após apenas uma dose da planta, ele percebeu que sua vontade de consumir heroína havia cessado. Em 1983 Lostsof reportou as propriedades anti-adictiva da ibogaína e em 1985 obteve quatro patentes nos EUA para o tratamento de dependências de ópio, cocaína, anfetamina, etanol e nicotina. Fundou o International Coalition for Addicts Self Help e desenvolveu o método Endabuse, uma famacoterapia experimental que faz uso da ibogaíne HCl, a forma solúvel da ibogaína.A partir daí surgiu com força uma rede internacional de provedores de tratamentos para dependência em todo o mundo. Desde essa época até hoje cerca de 10.000 pessoas já fizeram o uso  da substância, com resultados, em sua maioria, muito bons. Realmente os efeitos são surpreendentes.

         “Em 46 anos atuando e desenvolvendo trabalhos na área da saúde mental, eu nunca vi algo tão extraordinário. Estou estupefato. É a planta dos deuses”. É dessa forma que o psiquiatra José Paulo de Oliveira Filho a descreve. Pesquisas feitas em humanos e animais indicam que a erva age em dois sentidos, por um lado ela age na química cerebral, estimulando a produção da proteína GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso permite que áreas do cérebro relacionadas com a dependência sejam reparadas e assim estimula a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer; a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatada por dependentes logo após  uma sessão. A ibogaína gera um estado de sonhar acordado, onde a pessoa passa a ter visões de seu passado e os fatores que a levaram em busca da droga, dessa forma é possivel compreender e entender os acontecimentos tráumaticos que lhe fizeram escolher o abuso de substâncias como uma forma de escapar de tais traumas. “O resultado é que a pessoa constrói uma imagem do ‘eu’ fora do corpo.” – Bia Labate. O falso conceito de que a planta é alucinógena, gera uma quase histeria em determinados profissionais da área, que mal informados, com má vontade, e baseados em informações conflitantes pinçadas na internet, repassam informações errôneas adiante. A Ibogaína não é exatamente alucinógena, é onirofrênica, (Naranjo, 1974)
  
Uma vez que a ibogaína chega ao fígado, torna mais fácil sua ação de distribuição e melhor atuação celular. Vários fatores simples podem evitar que baixe a ação da ibogaína no corpo, esses fatores são orientados pela equipe multidisciplinar do IBTA em avaliação prévia da administração da iboga.(Primeiro instituto pioneiro no Brasil na prática das mais diversas disfunções) Isso pelo fato de que quanto menos ela tiver que “brigar” com outras enzimas para diminuir sua ação, maior será o resultado de sua atuação no organismo.
Deborah Mash, professora de neurologia da Universidade de Miami, acompanhou o tratamento de três viciados em heroína num quarto de hotel em Leiden, na Holanda, em 1992. Ficou impressionada. "A ibogaína faz uma limpeza no corpo, na mente e no espírito". Ela produz efeito terapêutico acumulativo no tecido adiposo que é liberada lentamente no organismo. O efeito da substância pode ser sentido por vários dias. A taxa média de eficácia da Ibogaína para tratamento da dependência de crack é de 70 a 80%, que é altíssima, principalmente se lembrarmos de que, além de ser uma doença gravíssima, as taxas de sucesso dos tratamentos tradicionais é de 5%. O fato é que a Ibogaína é hoje, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência. Feito com os cuidados necessários, é seguro, eficaz, e não existem relatos de sequelas, nem físicas, nem psicológicas, afirma prof°Rogério Moreira de Souza, mantenedor do IBTA- Paulínia.
         Atualmente, a ibogaína é usada em países como Nova Zelândia e Holanda. Nos Estados Unidos ela serve apenas para fins acadêmicos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não se pronunciou sobre o uso de Ibogaína, o tratamento é realizado de forma controlada, por especialistas na administração da mesma.

 Depoimento A.L.G.S
Comos todos, no ínicio usasa cocaina eventualmente por diversão. Ao experimentar, a primeira coisa que eu notei foi que todos haviam mentindo para mim. Em todas as propagandas e conselhos, a droga era tida como algo ruim. Porém, era gostoso. Me sentia-me disposto, comunicavel e capaz de tudo. Convivi por um bom tempo nessa maneira. Há certa de 3 anos comecei a uasr continumentem, o que era só uma laegria agora torna-se necessidade. Só sentia que podia fazer algo bem se etviesse unsando. Até o momento que só consegui ficar acordado se estivesse em efeito da droga. Nesse momento que vi... A droga também mentiu.. Foi devastador, minha familia, minha namorada ( na época) todos sofriam.. Eu era que menos sofria, pois estava sempre trope. Minha vida financeira virou um caos. Gastava tudo que tinha e ainda fazia emprestimos. Meu corpo não ficava parado, euforia, estados alterados, não conseguia mais se relacionar com ninguem. Não controlava se quer minhas pernas. Até que um dia quase foi meu ultimo. Um acidente de carro que no relato a policia diziam não entender como eu havia sobrevivido. Foi quando eu iniciei o tratamento com IBOGAINA - IBTA Desde o inicio eu via que a droga não era mais parte da minha vida. Minha vida instantaneamente Mudou e aos poucos voltando ao normal. Hoje há um ano depois do tratamento são incontáveis as conquistas. A maior dela quem saber, foi ver minha mãe voltar a sorrir. Meu pai voltar a confiar em mim e minha irmã, ainda criança, não me perguntar mais quando eu iria sarar. Hoje, de cara limpa, digo que valeu á pena. Ainda pago as dividas que a droga me deixou e ainda tenho cicatrizez daquele acidente. Porem sou uma nova pessoa, com muitos amigos e com muitos objetivos para conquistar.

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