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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Infográfico com os efeitos do Crack no corpo

Veja o infográfico divulgado pelo site Saude.ig, que demonstra os efeitos do crack no corpo do usuário, a curto e longo prazo e na abstinência. Caso não consiga visualizar a imagem, abaixo está um texto com todo o conteúdo do infográfico.


No momento do uso:
A fumaça do crack entra no sangue através dos pulmões, se espalha por todo o corpo e chega ao cérebro em 10 segundos. No cérebro, as substâncias químicas são absorvidas na região responsável pelo prazer e ali se ligam aos neurotransmissores dopamina e adrenalina.  
A adrenalina e a dopamina voltam a circular pelo corpo associadas aos químicos do crack, dando sensação de prazer e confiança ao usuário. A sensação dura apenas 5 minutos e, em um curto espaço de tempo, o usuário sente vontade de consumir de novo.

Depois de 3 semanas:
Com o uso repetido, a alta temperatura de combustão no cachimbo queima as vias aéreas (nariz, laringe e esôfago). Nos pulmões, a droga destrói os alvéolos, facilitando infecções como tuberculose e pneumonia e podendo provocar hemorragia local.

No sangue, o abuso de crack eleva a pressão arterial e acelera os batimentos cardíacos, o que pode resultar em infarto e outras doenças cardíacas. No aparelho digestivo, o crack atrapalha a digestão e afeta os rins e fígado, provocando náuseas e ausência de apetite.

No cérebro, a droga destrói as áreas responsáveis por pensamento, planejamento e controle de impulsos, além de inflamar os vasos sanguíneos, um dos primeiros passos para o acidente vascular cerebral e as convulsões.

Na abstinência:

A “área do prazer” no cérebro deixa de ser estimulada e com isso promove uma descarga de adrenalina em todo o corpo, para tentar compensar a falta de estímulo. O excesso de adrenalina, distribuído de forma desordenada pelo corpo, resulta em comportamento violento, irritação e insônia.

Para compensar a falta da droga, o cérebro começa a usar as reservas de serotonina (hormônio responsável pela sensação de bem-estar) do corpo. Com as reservas de serotonina baixas, o usuário fica deprimido e sem vontade.

Após 7 dias sem a droga:

O corpo começa a se desintoxicar. Aos poucos, o cérebro volta a organizar a produção e a distribuição de adrenalina, serotonina e todos os outros neurotransmissores.

A insônia, a irritação e a depressão começam a melhorar. O apetite vai voltando ao normal.

Hidratação e descanso constante aceleram o processo de recuperação, que dura pelo menos um ano.

Os números do crack no Brasil:

1,1 milhão de pessoas já utilizaram o crack. 90,7% dos municípios afirmam enfrentar problemas com o crack. 39% das internações por dependência química são motivadas pelo crack. 45% das cidades admitem carência na rede de tratamento. Há 1 centro de tratamento para drogas para 7 milhões de brasileiros.

Um estudo feito pela Unifesp (universidade federal de São Paulo):

170 dependentes que moram na cracolandia paulistana foram entrevistados, sendo que destes, 89 usam a droga há mais de 10 anos.

110 pessoas começaram a usar crack antes dos 18; 103 já fizeram algum tratamento; 92 já foram presos e 37 consomem mais de 20 pedras por dia.

Fontes: Confederação Nacional dos municípios, Unifesp, Secretaria Nacional Antidrogas, e Reportagem do IG.


Fonte: Saude.ig

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